Comecei uma pesquisa sobre surdos-cegos para incrementar meus conhecimentos sobre assuntos educacionais e meu curso de LIBRAS (Língua brasileira de sinais).
Com muito ânimo aprendi coisas interessantíssimas sobre esse universo
que vai além do silêncio e além da luz. A comunicação com indivíduos surdos-cegos dá-se de maneira muito especial e peculiar.
Emocionante.
Resolvi compartilhar toda essa emoção com algumas pessoas.
Erro de escolha.
Pessoas que fazem parte daquele grupo social que numa briga se amontoam para assistir o espetáculo de violência, ficam em volta dos acidentes de trânsito só olhando a desgraça alheia e, apesar do corpo humano apresentar por volta de 650 músculos, não movem nenhum para auxiliar as vítimas.
Horror.
Fui censurado vorazmente.
Pessoas que tem como principal fonte de cultura a televisão e o que “ouvem dizer” através das fofoquinhas de portão.
Moldam suas vidas a partir do que vem na novela, repetem as falas das personagens, transformam-nas em cifrões e os bradam como verdadeiros heróis revolucionários.
Acompanham religiosamente os realitty shows (que de realidade não tem nada), e torcem para que esse ou aquele vença o jogo ou saia do programa, falam até em ódio contra algum participante, tomando partido como numa guerra entre nações.
E os telejornais. “A maior fonte de informação do universo”. Acreditam piamente em tudo o que é expressado ali. Assistem, no conforto de seus sofás de três lugares, a desgraça que jornalistas exploram, pois estes sabem que aqueles inúteis estarão lá para absorver cada idiotice apresentada para alimentar a estupidez.
Tais pessoas me criticaram por me interessar em conhecer o universo dos surdos-cegos.
Motivo?
Além do 'achismo', quando pesquisa-se sobre esse tema, nos deparamos com várias histórias muito tristes. Por isso me apontaram uma possível morbidez.
É realmente espantoso.
M e lembra um trecho do livro Noite na Taverna do Álvares de Azevedo:
“E pensar que tudo que há de mais puro no homem, de mais santo e perfumado na alma, se infunde no lodo da realidade, revolve no charco, e há ainda uma convulsão infame para dizer – Sou feliz!”
Com muito ânimo aprendi coisas interessantíssimas sobre esse universo

Emocionante.
Resolvi compartilhar toda essa emoção com algumas pessoas.
Erro de escolha.
Pessoas que fazem parte daquele grupo social que numa briga se amontoam para assistir o espetáculo de violência, ficam em volta dos acidentes de trânsito só olhando a desgraça alheia e, apesar do corpo humano apresentar por volta de 650 músculos, não movem nenhum para auxiliar as vítimas.
Horror.
Fui censurado vorazmente.
Pessoas que tem como principal fonte de cultura a televisão e o que “ouvem dizer” através das fofoquinhas de portão.
Moldam suas vidas a partir do que vem na novela, repetem as falas das personagens, transformam-nas em cifrões e os bradam como verdadeiros heróis revolucionários.
Acompanham religiosamente os realitty shows (que de realidade não tem nada), e torcem para que esse ou aquele vença o jogo ou saia do programa, falam até em ódio contra algum participante, tomando partido como numa guerra entre nações.
E os telejornais. “A maior fonte de informação do universo”. Acreditam piamente em tudo o que é expressado ali. Assistem, no conforto de seus sofás de três lugares, a desgraça que jornalistas exploram, pois estes sabem que aqueles inúteis estarão lá para absorver cada idiotice apresentada para alimentar a estupidez.
Tais pessoas me criticaram por me interessar em conhecer o universo dos surdos-cegos.
Motivo?
Além do 'achismo', quando pesquisa-se sobre esse tema, nos deparamos com várias histórias muito tristes. Por isso me apontaram uma possível morbidez.
É realmente espantoso.
M e lembra um trecho do livro Noite na Taverna do Álvares de Azevedo:
“E pensar que tudo que há de mais puro no homem, de mais santo e perfumado na alma, se infunde no lodo da realidade, revolve no charco, e há ainda uma convulsão infame para dizer – Sou feliz!”

As tristezas existem na vida dos denominados duvidosamente 'deficientes', mas domina a vida daqueles que fecham os olhos para o desconhecido e evitam sair de sua rotina carniceira.
Por que digo 'duvidosamente deficientes'?
Simples: eles se abrem para a vida, com um pouco de ajuda absorvem o mundo. Surdo se comunica em Libras, e consegue entender a língua portuguesa para se comunicar com ouvintes. Ouvinte fica inseguro e se ação diante do surdo, pois não sabe Libras. Quem é o deficiente?
Os relatos de vitórias são ouvidos constantemente quando nos envolvemos nesse universo, e é realmente uma pena que existam pessoas (e não são poucas) com pensamentos tão egoístas e verdadeiramente mórbidos.
Esqueci o quão ignorante são as mentes daqueles que se julgam inteligentes.
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